Por Raqueline Nery
O Fundo de Repartição de Benefícios do Médio Juruá (FRBMJ) atua na região do Médio Juruá desde 2013 de forma indireta através de doações financeiras via Projetos Socioambientais implementados por instituições da região, e somente no ano de 2017 foi criado formalmente de acordo com a Lei da Biodiversidade, a lei 13.123 de 20 de maio de 2015, a partir da relação comercial entre a empresa Natura e Organizações de Base Comunitária do Médio Juruá. Nesse arranjo coletivo, todas as organizações comunitárias acessam os recursos do FRBMJ.
O Comitê Gestor Do FRBMJ é constituído por cinco organizações, sendo três delas de base comunitária: Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC), Associação dos Moradores Agorextrativista de Desenvolvimento Sustentável Uacari (AMARU) e Cooperativa Mista de Desenvolvimento Sustentável e Economia Solidária do Médio Juruá (CODAEMJ), além de Natura e ICMBio, e conta com a atuação da Secretaria Executiva do Fundo. O FRBMJ tem como objetivo financiar projetos com enfoque socioambiental, comunitário, organizacional, produtivo e outras atividades que visem o desenvolvimento sustentável na RDS Uacari, RESEX do Médio Juruá, Terra Indígena DENI e nas áreas de entorno, com projetos implementados pelas organizações proponentes contempladas nos Editais.
Raqueline Nery tem 33 anos, é Gestora Ambiental há nove anos, formada pela Universidade do Estado do Amazonas, atua nos movimentos sociais desde 2009, onde ingressou como voluntária no Conselho Nacional do Seringueiros (CNS), e atuou nas organizações de base comunitária como: Associação dos Produtores Rurais de Carauari (ASPROC); Associação dos Moradores Agroextrativistas da RDS Uacari (AMARU); Associação das Mulheres Agroextrativistas do Médio Juruá (ASMAMJ); Cooperativa Mista de Desenvolvimento Sustentável e Economia Solidária da RESEX do Médio Juruá (CODAEMJ) e atualmente atua como Analista Executiva do Fundo de Repartição de Benefícios do Médio Juruá.
