COMUNICAÇÃO

Eu, mulher

Por Maria Cunha

Reservar um tempo para mim mesma, me permite enxergar um espaço de acolhimento tão pessoal para mim mesma.

Há dias que necessito ouvir meus pensamentos, reorganizar as coisas dentro de mim, arrumar meu cabelo, vestir uma roupa bonita e me permitir sonhar .

Há dias que gostaria de olhar o mundo através da janela do meu quarto, e desenhar o universo com o meu olhar de mulher. Isso me faz refletir sobre como às vezes me sinto “descuidada” com o meu mundo, com os meus sentimentos, com o que eu represento como mulher.

Quero olhar através da minha janela e entender que sou capaz de descobrir as inúmeras possibilidades do meu “mundo mulher”. 

Eu, mulher, sou humana, às vezes frágil, às vezes forte. Mais forte do que frágil, entendo que sempre terão opiniões sobre mim, não importa se estou bonita ou não, se estou acima do peso ou não. Se estou confortável nas minhas escolhas, tudo bem! Faz parte de ser mulher no mundo dos homens.

Eu, mulher, percebo que para vencer esse país é preciso ser corajosa, às vezes estúpida, implacável e concentrada , porque o medo só me fará permanecer no mesmo lugar para sempre.

Eu, mulher, quero sair da minha caixinha inventada de medo e andar na imensidão da minha floresta, preservando meu corpo para mim, quero mergulhar no meu rio completamente nua. Nua de regras, de roupa, de especulações, de timidez e completamente vestida de quem eu quero ser.

Dona de mim, sem pensar em desistir porque minha luta não é só por mim. Eu tenho o agora e esse momento é onde eu tenho mais poder, eu quero ser luz. 

Como diz Madre Teresa de Calcutá: “As palavras que não dão luz aumentam a escuridão” eu quero dar à luz as minhas palavras

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